terça-feira, novembro 29, 2005

Instituto Politécnico de Leiria ou Clássicos dos anos 50 e 60?

Acordo ao ser banhado por um forte raio de sol e levanto-me oscilando por entre a inércia que me atordoa e o devaneio acerca de batatas fritas com molho que tive. Ai, aquele molho cor-de-rosa, uma imensidão de sabor entrelaçado com a descoberta de novos sentimentos referentes ao achado carnal interior ou mesmo o clérigo pudico e nervoso que está dentro de cada um nós a todo o instante. Dirijo-me à porta numa eterna graciosidade e, num passo de ballet, tropeço no tapete, escorregando e batendo com os cornos no chão. Infinitas teorias se agregaram ao meu pensamento nesse preciso e impar momento. Porque razão a democracia actual não funciona, sendo a nossa nação um espaço inóspito e adverso? Será que alguma vez os espaços verdes, já tão poucos, iram desaparecer tornando-se o nosso planeta inabitável? Contudo, apenas consegui soltar um breve, porém forte, “FODASSE” seguido de um “C’um caralho!” atrapalhado e talvez mesmo até um pouco peculiar. Abri a porta vagarosamente e dirigi-me à casa de banho. Segurei a escova de dentes ao não conseguir deixar de reparar o meu reflexo no espelho. Jubilei ao perceber o quão sublime sou. É estranho pensar em tanta incorrecção existente neste globo quando nós (leia-se “Os perfeitos”) somos contemplados com um discernimento colossal, uma alento imaculado e um físico digno. Além do meu descomunal falo, qualquer indivíduo que me conheça sabe que é impraticável ter comigo uma interlocução não baseada em alguma eventualidade cultural ou científica. Apesar de tudo não consigo deixar de repartir com vocês o conhecimento passado a mim pelo meu caro e respeitado ensinador de Física: “Vocês comigo não embicam” e “Estou confrangido!”.

Boa vida.

domingo, novembro 06, 2005

Rolha de tinto ou modem a 56k?

Entrei e subi aquela escadaria que dava à tua casa. Penetrei os teus aposentos e meus olhos encheram-se de alegria apenas por te ver. O teu quarto forrado de memórias e recordações. E foi então que algo me atingiu. Uma ideia acerca de algo fascinante. Os amendoins. Ai, frutos secos deliciosos que normalmente contêm duas sementes, podendo ter três ou apenas uma. O modo como são cultivados com o carinho e amor de mulheres vestidas de trapos, com maridos que se recusam a trabalhar para ir jogar dominó numa esplanada de café. Cumprimentei-te e abriste a gaveta posterior da secretária do teu computador para retirar de lá dentro algo que eu achei que fosse cartão para filtros. Entregaste-mo e li “Jack Johnson”. Obviamente fiquei sem palavras. Pensei em mil e uma frases diferente que pudesse dizer mas nada parecia gratificante o suficiente. Foi então que clamei: “Sabias que o sabor do esperma pode ser melhorado comendo frutas tal como a manga? Li num site”. Levantaste o sobrolho mas nada disseste. Sentamo-nos à frente do teclado e discutimos pela noite fora o traseiro de inúmeras raparigas e o peito avantajado que fulana X rapidamente desenvolveu. Dizem, os mitos urbanos, que o frango contém hormonas que fazem crescer o peito das cachopas. Isso explica bastantes coisas, tal como o sucesso do “João dos Frangos” e o “Xaneca” (entre outros).
Ah, que momentos tão bons.

A ti, Nolascozinho. Espero que estejas melhor da tua ressaca e que nunca mais vás parar ao hospital por causa de algo relativo a álcool.

terça-feira, outubro 25, 2005

Quadros em branco ou pianos de cauda?

Neste dia em que o sol já não radia, questiono-me e interrogo-me acerca de duas crises existenciais que recentemente me afectaram. Porque é que a numeração árabe é estipulada desta forma e como se resolverá a situação Geopolítica Ocidental relativa à pobreza e fome nos países subdesenvolvidos da União Europeia. Como claramente uma delas não tem interesse nenhum, por exclusão de partes discutirei a outra com vocês, meus caros leitores:
Quem é que se lembrou de sete ser 7 e não “Cabinla” ser “%”? Eu posso estar a pensar no nosso actual algarismo nove e querer escrever “Pimbico” e numera-lo como “ذ” fazendo, para mim, todo o sentido. Logo, podia ter algo do género “& x # x „” e ao elevá-lo ao quadrado (e porque não ao triangulo?) o resultado ser exactamente igual ao elemento absorvente da multiplicação: O pluntse. E porque razão é que eu escrevi “x” como vezes se podia ser “f” para kilam? Algo que também me perturba é o meu camarada Jota, nas suas recentes descobertas sexuais tardias, ter concluído que a pelagem púbica é perfeitamente natural e a masturbação para além de favorável ao corpo produz um belo esfoliante facial (pelo que me constou da boca do próprio).
Talvez esteja errado ao afirmar tal citação mas como a aceleração é medida em metros por segundo ao quadrado insisto: Boa noite.

Parabéns DS. Mantêm-te vivo e próximo de nós. Precisamos da tua visita diária para dar mais Visitors ao Blog.

domingo, outubro 16, 2005

Putas em liberdade condicional ou perguntas retóricas?

Sinceramente, gostava de saber porque é que existem aulas às 8.25 da manhã se só servem para nos tirar da cama para ir dormir numa cadeira desconfortável apoiados sob uma secretária riscada. E porque carga de água, alguém me diga, porque é que eu ando com umas meias – de cano curto – na mochila.
Depois de outra noite passada na Discoteca Green Hill (a discoteca do momento, onde a noite acontece) repleta de pitas (literalmente) cheguei à conclusão (mas porque caralho é que eu estou a abrir tanto parêntese?) que as festas da ESAD dão cinquenta mil milhões de infinitos a zero a qualquer noite na Green Hill (a discoteca do momento, onde a noite acontece).
Também acho importante realçar que a erva faz mal ao estômago e que acho piada quando as gajas dizem que não querem curtir connosco porque são nossas amigas e nós pensamos (e passo a citar) “Estou-me mais é a cagar para a amizade fodasse! Eu quero é comer-te CARALHO!”.
Ontem estava tudo bêbedo no Daikiri e não sei porque. Não conheço ninguém que tenha feito anos ou dado uma festa de qualquer género. Talvez fosse a festejar a vitória do Benfica e os Portistas a festejar a puta de cabeçada que o cabrão do preto deu na cabeça do outro cona.
Sem mais nada a reportar, despeço-me com um conselho: Não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti!

domingo, outubro 02, 2005

Master or Slave?

Se há coisa que mais me chateia do que pessoas que são anti qualquer coisa (exacerbadamente) são pessoas – normalmente pitas – que usam a palavra “imenso” por tudo e por nada. É que irrita mesmo estar a tentar ter uma conversa com uma rapariga que até é gira e tem umas mamas engraçadas e deparar-se com frases do género “Gosto imenso de calças tops da bershka. Mas adoro imenso a Joana”… Mas com um caralho… o que é isto? Onde foi parar o “muito”, “bastante”, “demasiado” e tantos outros sinónimos que dão uma certa graça misturada com um toque de requinte à oração? É isso e, à parte a minha situação perante cortar os pulsos e largar as drogas pesadas, estar na praia às sete da tarde a rapar um briol do caralho só para ver a merda do por do sol. Mas qual é a piada? Eu, tendo dezassete anos, já passei por mais de seis mil dias e noites e acham que ainda sinto algum fascínio a ver uma merda dessas? E depois a menina do João Olivença ou Olivenca ou o caralho tem medo de entrar no mar só por estar uma ligeira corrente Norte-Sul. Não há condições para um génio desenvolver a sua mente, pah! E depois uma pessoa acha que o camaroeiro só vende camarões mas afinal aquilo vende é imperial e pronto lá vamos todos para lá. É tão giro olhar fixamente para calças cor-de-rosa…

terça-feira, setembro 27, 2005

Navios ou Quadrados?

Eu acho uma piada do caralho à vida. E ao que nos rodeia. E às espécies que matam os machos depois do acasalamento para se certificarem que o macho não anda ai a parir que nem um cavalo (passo a expressão). Ora não é que depois de uma bela tarde passada a deambular me deparei com uma bela margarida em flor prestes a debutar? Meu Deus, mas que bela visão! Nada como um bom momento de harmonia com a flora para refrescar o espírito e abrir um pouco a mente à Mãe Natureza. A mente e a cona, que ao que parece o Avô Cantigas anda metido com ela e andam a mandar umas boas atrás da escola do Parque. Ex-Escola do Parque que pelo que consta agora a Escola do Parque já não é Escola do Parque e é ao pé da biblioteca. Por isso parque só se for Skate Park e mesmo assim não sei bem que aquilo não há lá dreads, já que o meu amigo Rukenz (O verdadeiro ghetto dread) está no Liceu a mandar pedras da calçada à cabeça dos inúmeros betos que passeiam por aquelas paragens. E isto é mesmo uma boa introdução para o tema que queria aqui discutir hoje. Será que as marcas de produtos internacionais andam a sofrer com a crise que nos afecta e por isso procuram novas tácticas de publicidade e outras mudanças? Refiro-me claro à marca Danone na sua introdução recente de uma tampinha para o tão conhecido produto “Dannup”. Obrigado Danone, agora posso estar com uma moca do caralho e andar a mandar aquilo ao ar que graças à tampa não vai entornar nem o pingo. Outra pessoa agradecida é a minha avó que quando eu numa das minhas necessidades constantes grito “Oh velha, trás-me lá uma merda dessas se queres ver!” e ela, apressada, corre para me trazer o Dannup e escorrega na merda do tapete. A velha que se foda, eu quero é o Dannup em boas condições… Aquela merda já a bebo toda num gole e querem que eu ande a derramar? Estamos em crise não se pode andar a mandar dinheiro à rua. Falar em crise, tenho um amigo (conhecido, vá lá, que não me dou com essa gente) que num acto de poupança tentou dissuadir outro a dar-lhe uma coisa que depois de dada não foi dada, foi mais vendida e agora anda tudo numa confusão que nem sei para onde me virar. E isto que agora, com as pastilhas Bubblicious Reggae, anda tudo ai na sua boa anda a dançar um belo UB40, Patrice ou até Alpha Blondy. Onde é que o mundo vai parar se eu nem me consigo dirigir ao daikiri se aquela praça está cheia de gente a abanar os braços como se pensassem que são aviões? Depois não sei porque gritam “Red, Red Wine…”. Oh meus amigos, não há paciência. Já agora, aquilo que foi já era e o que será, será.

Beijos para alguns, abraços para os outros e se tiverem a sorte de serem o nosso 600º visitante, pode ser que vos calhe um jantar de borla patrocinado pelo Restaurante “O Gordão”.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Fan Art #1

Existo e não existo.Chamo-me Rita e não me chamo Rita.Nesta noite, cheia de sol, há algumas nuvens brancas espalhadas pelo céu azul. São dez horas e sessenta e dois minutos, pelo que só faltam cinco horas para as onze. Saio de casa, e entro na sala.A chuva cai. é bom caminhar sobre este piso enxuto. Os caes ladram. O silencio é total. Como não tenho amigos, vou até ao café ter com eles.Já me disseram que soi doida. Mas, se sou doida, então não sou doida.

By Rita.

E porque tu tens um lugar tão grande cá dentro, mereces este espacinho neste blog. E, talvez, tambem porque és maluca, tal como nós. Esta insanidade que nos percorre e que nos caracteriza como pessoas.

quinta-feira, setembro 22, 2005

Revoltado ou Coiso?

Mas porque carga de água é que ainda me preocupo em dizer certas coisas a determinadas pessoas? Quer dizer, para quê, se não vai mudar nada? Elas vão continuar cínicas, o mundo vai continuar podre, a sociedade vai continuar uma merda. São estes pequenos detalhes que nos fazem esticar as pernas de manhã, ao acordar, e pensar “Mas que é que eu estou aqui a fazer caralho?”.
Adeus amigos. Será que é desta que queimamos aquele neurónio de estupidez situado provavelmente ou no lobo esquerdo ou no direito do nosso cérebro? “Agora” leia-se “amanhã na Católica”, onde vamos todos estar com uma puta de uma bezana que provavelmente vamos ter de descer a estrada da Mata a rebolar tal uma pedra rolante (já dizia o outro). Estava eu a dizer, odeio pessoas que têm a mania que são contra alguma coisa. Aquelas pessoas que só não gostam de música portuguesa porque é coisa de cotas ou que não usam roupa decente porque dizem que não gostam de ser iguais aos outros, mesmo que estejam mortos por comprar a peça de roupa giríssima que aquela rapariga mais popular da escola tem igual. Sinceramente estou farto de escrever e nem sei porque é que comecei a escrever esta merda. Talvez seja o meu neurónio da estupidez a dar as ultimas antes do seu sacrifício alcoólico... ou então estou mesmo com frio. Estas e outras questões serão respondidas no próximo episódio de “Tudo em Família”!

segunda-feira, setembro 19, 2005

Medíocre Bad Guys?

Conversamos por aquela rua abaixo despreocupados, independentes. O Mundo é nosso e sabemo-lo. Tivemos sorte, foi-nos dado algo… somos dotados, temos aquela magia, aquele poder para mudar o que nos rodeia e tornar este globo um lugar melhor – como tu tanto gostas de dizer. Somos felizes e discutimos ideias, sinceramente irrelevantes, que pensamos que nos aperfeiçoarão. Idealizas e concretizas, sempre será assim. Passamos aquela estrada movimentada, tu pela passadeira como sempre fazes, e chegamos ao nosso destino. Uma loja de Molduras Rápidas que ainda tem 062 no contacto, como eu sempre saliento apenas para brincar contigo. Olho para ti e tu para mim, com aquele ar de satisfação que tu sempre acarretas. “São só três meses, puto. No Natal a gente vê-se!” dizes tu. “Só…”, confirmo. Já tinha pensado neste momento, admito. Com lágrimas nos olhos, talvez. Mas não desta vez. Elas queriam sair mas tentei ser forte. Dei por nós a falar de coisas sem interesse e a evitar aquele “Curto-te bué, puto” ou aquela lágrima que tanto apetecia. Não é todos os dias que se conhece alguém como tu… Essa tua mistura de Inteligência Brilhante com Sentido de Humor e um pouco de Loucura… Esta nossa amizade que não se mantêm pela frequência mas sim pela intensidade, indescritível. E a mim, sempre tive uma palavra para tudo, e faltou-me a expressão para descrever o sentimento. Demos um abraço amigo e discutimos mais uma vez pormenores desnecessários. Perguntei-te as horas e relembrei a minha aula de Português, pedindo-te pela enésima vez para me acompanhares à escola apenas para estar mais uns meros minutos contigo. Mais uma vez recusaste. “Tenho muito que fazer, puto” afirmas. Depois de mais um aperto de mão, desejo-te boa viagem e parto com tanto sentimento dentro de mim que gostava de ter tido coragem para exteriorizar…

Ruben Maia, que enfrentas a vida com um sorriso e são pessoas como tu que nos fazem perder a vontade de cagar nesta merda toda e abandonar os amigos. E pela tal lágrima, que realmente saiu, ao reler este texto…

domingo, setembro 18, 2005

Arranjas-me um Euro?

Quem é que nunca se virou para um amigo e disse “Vamos ali.”? Pois é meus caros amigos, são estes pequenos acontecimentos que definem o conhecimento empírico que tanto Charles Darwin falava quando formulou a terceira lei de Newton.
Bons dias. Andava eu muito bem pelo Daiquiri (a ver pitas) quando, de repente, me deparo com a seguinte situação: Mas que porra é que eu vou comer na terça-feira ao pequeno-almoço? Quer dizer, um gajo, afinal de contas, só deve comer dois ovos estrelados por semana! Rapidamente me apercebi que não era o único que me debatia com tão pertinente questão. Olhando à minha volta, pude observar vários transeuntes numa aflição tremenda de onde poderiam comprar Chocapics, leite ou até Água Ardente a essa hora tardia. E como não podia deixar de reparar, hoje faz sol e amanhã temos escola. Porém, mesmo tendo os factos referidos em conta, depois de amanhã poderá até nevar ou mesmo ocorrer um incêndio florestal na zona das Caldas da Rainha! Perante estes factos quem conseguirá ficar indiferente? Ainda por cima ainda não sei o que vou comer nessa manhã e essa obscenidade está-me mesmo a chatear a mioleira fodasse. Aquilo (ou isto) autocarros é uma coisa muita gira, sinceramente. Têm aquelas coisas vermelhas que eu não me lembro o nome. Alguns já tiveram até. A maior parte deles possuem rodas, pessoas e hologramas de Basebol. Por vezes, em casos obtusos e pouco frequentes, vejo-me deparado com um rio de vomito e é então que grito: “Fodasse Akira, vai mas é para o caralho que isso cheira mal como a merda.” deixando claro o meu ponto de vista relativamente ao som que ontem passou na discoteca Green Hill (a discoteca do momento, onde a noite acontece).
Bem, podia-me alongar e discutir as vantagens fiscais de ter um marido que não desconta para o IRS e três filhos menores de idade, mas com certeza o ressacado leitor terá mais que fazer. “Tens razão” responde, esgazeado, enquanto vomita para dentro da bacia ao lado do teclado já com restos da ceia nocturna que tão inteligentemente caiu mal no estômago.
Mi Scusi!

Dedico este texto a aquelas pessoas que a primeira pergunta ao acordar hoje foi “Mas que merda é que eu fiz ontem à noite fodasse?”.

quinta-feira, setembro 15, 2005

Eles são irmãos?

Há gajas que eu curto e há gajas que eu não curto. Há gajas que curti mas depois foi-se a ver e até nem curtia muito. Há gajas que até comecei a curtir mas tiveram umas atitudes menos decentes e alem de deixar de curtir, ainda as insultei. Há gajas que até podiam ser curtidas mas transmitem uma grande energia negativa e aquilo não resulta bem e têm de se por um ponto final na situação. Há gajas que eventualmente até poderia curtir mas decido esperar um pouco até a situação fluir. Há gajas que até curtia mas depois fui apanhado na cama com elas pelos namorados e tivemos de nos afastar. Há gajas que vou curtir e há gajas que nunca vou curtir.
Mas que merda foi esta? Mas que merda é esta? Mas que merda será esta? Há merdas que podiam ser merdas mas depois foi-se a ver e já eram merdas e afinal ainda estavam para ser merdas. Há gajos que são uns merdas mas depois vai-se a ver e até são porreiros e afinal de contas até nos tínhamos enganado em relação ao nosso julgamento inicial. Há gajos conas como o meu parceiro mas que um gajo até curte para conar. Há gajos com o nosso amigo Tostas que gosta do spider-man e passa noites a fazer “fssst”.
Com isto tudo pode-se concluir que depois das sete e meia da tarde o mais provável é anoitecer e fica a questão pendente: O que é mais tarde? Meia-noite ou quatro da manhã?

Boas férias.

Para ti Diana, que nos iluminas com o teu Discernimento.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Erva ou Bolota?

Hoje tive um sonho. Sonhei que todos os povos estavam unidos. Sem distinções raciais, físicas, morais, religiosas… Uma sociedade utópica, praticamente uma Anarquia, onde cada qual fazia o seu trabalho de bom grado e partilhava o seu fruto com o próximo sem necessidade de pedidos ou obrigações. Poderíamos deambular pelas ruas sem receio de ser abordado negativamente pelo próximo, sem medo de ser insultado ou agredido. A Natureza era respeitada. Medidas ambientais tinham sido tomadas e agora os transportes públicos não poluentes eram o meio de transporte mais utilizado. Cessaram os incêndios ou qualquer tipo de detritos no chão. Pobreza ou qualquer doença relacionada com insuficiente sanidade eram problemas do Passado e o nível de evolução era tremendo. Não haveria mais seca nem água gasta inutilmente. A fauna e a flora abundavam fora dos espaços urbanos, agora reduzidos graças ao grande desenvolvimento imobiliário. Um raio de luz atinge os meus olhos e acordo. Levanto-me lentamente e compreendo. Essa sociedade, perfeita, está ao nosso alcance! Um pequeno gesto da parte de cada um de nós… Uma pequena acção de boa vontade… Todos juntos… Seria tão fácil mudar o mundo. Levantei-me. Espreguicei-me e dirigi-me à gaveta da cómoda junto à cama. Pensei durante breves momentos… Podia mudar o mundo! Podia tornar este lugar a que chamo casa um sitio melhor… mas decidi cagar nessa merda toda e ir fumar uma. Que moca do caralho, fodasse!

sábado, setembro 03, 2005

As estrelas do mar têm cerebro?

Como eu estava justamente a dizer à outra:

“À e tal e coiso. E ele: “à e tal e coiso... Está bem. Mas não foi isso que tu disseste”. Ao que responde: “Eu disse que podia ser ou não ser à e tal e coiso” e ficamos todos numa grande alhada porque ninguém sabe quem é quem e o cavaco silva se fosse uma cavaca até podia ir para a pirâmide das cavacas. Dai o “à e tal e coiso”!”

E parece que não mas isto da política dá que pensar. Será que amanhã vou para a praia ou para a piscina? Se vou dormir fora será melhor levar a Gilete ou uma descartável? São todas estas perguntas difíceis que me atormentam e apavoram esta breve mas tão densa vida. Deitado no sofá a ver os Simpsons na Fox, penso na vida enquanto respondo uma mensagem a uma pita qualquer… Porque é que as pessoas hoje em dia são todas malucas? Todos nós já sofremos desilusões amorosas, intrigas pessoais, fomos dropinados quando pensávamos ter apanhado a onda da nossa vida… tudo isto são coisas que afectam o nosso cérebro e nos deixam moralmente afectados… “Pensava que tu eras insensível”, afirma o apaneleirado leitor enquanto rapa o pelos das pernas. E sou! Conclui tudo isto com a minha apurada observação e frieza relativamente à vida. Usei o “Nós” porque tem um sentido notavelmente mais forte. Sinceramente isto dos católicos é giro. Gostava bastante de encontrar o Santo Graal só para poder gozar com uma cambada de palhaços que andaram a berrar “Guerra Sagrada” durante séculos… Alem disso a ideia de viver para sempre e manter esta beleza que deus me entregou é bastante agradável. Entretanto vou ver se telefono ao estimado colega para ver como está a correr o seu trabalho Undercover on the field. Arrobas em todos vós, meus preciosos leitores..

terça-feira, agosto 30, 2005

Coisas de Pitas #2

Diario de uma pita:
"Kriduh diariuh,
hj paxei o dia a xonhar k algum dia avia d tocar n1 abdominal de alg1 dx D'zrt.. hehehehe kih vergonha dixer isto :$:$:$:$. Dps dixo, veio ca a caxa a mnha amiguita XoaNa =) ter cmg pra m moxtrar o xeu top novo.. Eu axei horrivel mx pra ela n ficar trixt dixe kih erah winduh =) hehehe xou tao kidah :D ela tem andado mt em baxo taditah.. o ex namoraduh de 23 anitux delah acabou com ela por ela n kerer faxer amor c ele :\\\\ dps dixo fui oh cafe paparih 1 bolituh co amiguituh miguel.. ele e um kiduh mx ainda e mt miudituh pra mim :X xtou a ficar gohda... xcalhar tnho de comprar calxas novitas :|
Gxt mt d tih diariuxituh! eX o meu mior amiguh =)))"

Novo hit dos D'zrt, press here.

domingo, agosto 28, 2005

Está frio como o raio.. ?

Por volta das 20.30 do dia vinte e oito de Agosto do ano de 2005, marcou-se o derrubamento da barreira mental que todos nós temíamos. Cem visitas, meus amigos! Perante tal exibição de visitantes, eu e o meu conjugue manifestamos tanta alegria como tristeza. Júbilo por saber que a vida são pequenos nadas e não ficamos satisfeitos em sentir o que sentimos se o que sentimos fica só e apenas no nosso peito. Pesar ao reparar que tantas personagens deixaram de alimentar um desventurado, ajudar um desgraçado ou mesmo apoiar um infeliz para poder passar uns breves momentos da sua frágil vida a ler – ou mesmo a decifrar – esta MERDA. Puta que pariu, não têm mais nada que fazer? “Oh Francisco, pensamos que querias que o teu Blogspot fosse frequentado!”, afirma o feminil leitor enquanto pinta o cabelo de louro. O que consta é verdade. Porém, num ápice, senti uma leve frustração pela nossa realidade, enquanto observava o telejornal da TVI. Uma moça com apenas três anos que passa o Verão a vender peixe. A minha avó, instantaneamente, começa a relatar suas histórias de pequena. Depois de um rápido “Cala-te velha do caralho. A vida hoje em dia é diferente, a criança devia andar a brincar para não crescer toda recalcada como tu fodasse!” levantei-me da mesa e dirigi-me outra divisão. Concluo com uma breve dissertação sobre as qualidades de G. W. Bush: “”… Pronto já acabei.

Dedico este Post a vós, 100 pessoas que já visitaram este blog e um conselho. Saiam de casa e vão ver as gajas.

sábado, agosto 27, 2005

Coisas de Pitas #1

Depois de uma noite bem passada numa discoteca, muitos tops justos e fios dentais depois, apenas posso concluir uma coisa: Viva a Bershka!

sexta-feira, agosto 26, 2005

Derradeira Literatura Hodierna ou simplesmente uma bela merda?

Porque é que as pessoas insistem em vomitar quando estão mal dispostas? Será que não compreendem que o refluxo gástrico afecta fortemente no sentido negativo a traqueia? E porque é que no meio do Inverno, num sábado à noite, o meu amigo Zé Miguel (mudei o nome para sua protecção, obviamente) vociferou “Paulo Francisco, vamos jogar ao jogo da bolacha?” de uma extremidade à outra da Câmara Municipal, somente para me encavacar em frente à minha concubina? Ainda que mais após estes dias de sol e bom tempo, não existentes, porque será que o Outono é tanto posteriormente como antecedentemente da Primavera? Será que o aborto deveria ser legal no âmbito de certas e determinadas pessoas poderem foder sem preocupações ou devido ao futuro instável e incoerente de algumas famílias? Normalmente eu insisto em confidenciar frases do género “Don’t follow me! I don’t know where I’m going”, mas os transentes olham para mim e antes de me chamar maluco (ou até estúpido do caralho), galgam a sete pés para a Puta que os pariu. Realmente, se uma pessoa não vai jogar pingue-pongue nem instrumentar guitarra para a adega do DS que mais poderá fazer senão ouvir um fulano de cor a debater os danos do metal nos piercings mal elaborados durante meia hora até sermos expulsos pelo motivo de uma atraente loira entrar pela loja dentro e o cabrão do preto ficar com um pau do caralho? Todas estas perguntas contêm uma resposta clara e obvia que com certeza o estimado leitor se está mais a cagar para ela. Porém, como a minha preocupação pelo que o leitor acha está a baixo de nula e pode-se designar como uma merda responderei à tese sem desassossego. Get a life! Vão ver que não se arrependem.

quinta-feira, agosto 25, 2005

Para onde vou?

Não compreendo. Realmente há certas realidades enigmáticas. Coisas que nos excedem e que somente certas entidades superiores o compreendem. Acontecimentos como o nosso querido Presidente Fernando Costa ter remunerado Quatro Conas por actuarem – e digo actuar porque não é possível descortinar um termo que descreva com veracidade um acontecimento tão Merdoso como a Puta que o Pariu – três horas em frente ao nosso estimado Centro Paroquial das Caldas da Rainha. Não digo isto porque me incomode a situação relativa à Igreja Católica Portuguesa, porque com certeza que o Padre Joaquim Nazaré se sentiu bastante agradado pela iniciativa e certamente enveredou pelo âmago daquele mar de gente pesquisando por moçoilas roliças (Pitas) vestidas com calças de ganga (provavelmente da Bershka) bem justas ao rabo e aqueles tão conhecidos tops (em que a principal função será não tapar o peito – também da Bershka –) em busca de novas beatas para as suas Celebrações dominicais. Coisa interessante o Voto Celibatário mas falaremos disso mais tarde. Outra facto curioso é a predilecção das Pitas por roupa da Bershka. Igualmente, será discutido depois.
Como estava eu a comentar, os D’zrt dirigiram-se, na noite passada, às Caldas da Rainha. Ao que parece venderam Cem Mil álbuns num dia, o dia do lançamento. Ora essa, todo o bom fã adquire pelo menos duzentos álbuns da sua banda favorita! As quatros paredes do meu quarto estão forradas inteiramente e exclusivamente com caixas de Cds da banda em questão. Mas oh meu deus, quem é que na perfeita graça mental compra um Cd de uma banda que apenas atingiu popularidade por actuar numa novela vista socialmente? Puta que Pariu! Uma novela que apenas se vê para comentar o par de mamas da Soraia e os abdominais do David. “Ah, se não gostas como sabes os nomes deles?” pergunta o bichanado leitor? Simplesmente, no caso do indivíduo do sexo feminino, porque ontem me dirigi à Discoteca Green Hill (A discoteca do momento, onde a noite acontece) para poder mirar aquela descomunal prateleira. Facto engraçado, porque a Puta nem se dignou a por lá o cu. Adiante, o outro nome, simplesmente não sei. Adivinho porém. Deve haver um David nos Morangos com Açúcar e provavelmente terá os abdominais rígidos e definidos.
Tanta deambulação mental para concluir algo que todos partilhamos… O que me chateia não é o facto de o nosso amigo Costa ter gasto dinheiro dos impostos, que os nossos parentes tão arduamente laboram todo o ano de modo a reembolsar, para nos enriquecer com tão gostoso espectáculo. Chateou-me foi a Merda das Pitas, que gostaram, enrubescerem a noite das Caldas da Rainha e fazerem o nosso adorado amigo pensar que investiu bem o dinheiro.

À viva com as pitas, que elas estão muita soltas.