Eu acho uma piada do caralho à vida. E ao que nos rodeia. E às espécies que matam os machos depois do acasalamento para se certificarem que o macho não anda ai a parir que nem um cavalo (passo a expressão). Ora não é que depois de uma bela tarde passada a deambular me deparei com uma bela margarida em flor prestes a debutar? Meu Deus, mas que bela visão! Nada como um bom momento de harmonia com a flora para refrescar o espírito e abrir um pouco a mente à Mãe Natureza. A mente e a cona, que ao que parece o Avô Cantigas anda metido com ela e andam a mandar umas boas atrás da escola do Parque. Ex-Escola do Parque que pelo que consta agora a Escola do Parque já não é Escola do Parque e é ao pé da biblioteca. Por isso parque só se for Skate Park e mesmo assim não sei bem que aquilo não há lá dreads, já que o meu amigo Rukenz (O verdadeiro ghetto dread) está no Liceu a mandar pedras da calçada à cabeça dos inúmeros betos que passeiam por aquelas paragens. E isto é mesmo uma boa introdução para o tema que queria aqui discutir hoje. Será que as marcas de produtos internacionais andam a sofrer com a crise que nos afecta e por isso procuram novas tácticas de publicidade e outras mudanças? Refiro-me claro à marca Danone na sua introdução recente de uma tampinha para o tão conhecido produto “Dannup”. Obrigado Danone, agora posso estar com uma moca do caralho e andar a mandar aquilo ao ar que graças à tampa não vai entornar nem o pingo. Outra pessoa agradecida é a minha avó que quando eu numa das minhas necessidades constantes grito “Oh velha, trás-me lá uma merda dessas se queres ver!” e ela, apressada, corre para me trazer o Dannup e escorrega na merda do tapete. A velha que se foda, eu quero é o Dannup em boas condições… Aquela merda já a bebo toda num gole e querem que eu ande a derramar? Estamos em crise não se pode andar a mandar dinheiro à rua. Falar em crise, tenho um amigo (conhecido, vá lá, que não me dou com essa gente) que num acto de poupança tentou dissuadir outro a dar-lhe uma coisa que depois de dada não foi dada, foi mais vendida e agora anda tudo numa confusão que nem sei para onde me virar. E isto que agora, com as pastilhas Bubblicious Reggae, anda tudo ai na sua boa anda a dançar um belo UB40, Patrice ou até Alpha Blondy. Onde é que o mundo vai parar se eu nem me consigo dirigir ao daikiri se aquela praça está cheia de gente a abanar os braços como se pensassem que são aviões? Depois não sei porque gritam “Red, Red Wine…”. Oh meus amigos, não há paciência. Já agora, aquilo que foi já era e o que será, será.
Advertencia, o seguinte Blog contem: Cenas fortes e linguagem adulta! Não apropriado para crianças.
terça-feira, setembro 27, 2005
Navios ou Quadrados?
segunda-feira, setembro 26, 2005
Fan Art #1
By Rita.
E porque tu tens um lugar tão grande cá dentro, mereces este espacinho neste blog. E, talvez, tambem porque és maluca, tal como nós. Esta insanidade que nos percorre e que nos caracteriza como pessoas.
quinta-feira, setembro 22, 2005
Revoltado ou Coiso?
Mas porque carga de água é que ainda me preocupo em dizer certas coisas a determinadas pessoas? Quer dizer, para quê, se não vai mudar nada? Elas vão continuar cínicas, o mundo vai continuar podre, a sociedade vai continuar uma merda. São estes pequenos detalhes que nos fazem esticar as pernas de manhã, ao acordar, e pensar “Mas que é que eu estou aqui a fazer caralho?”.
Adeus amigos. Será que é desta que queimamos aquele neurónio de estupidez situado provavelmente ou no lobo esquerdo ou no direito do nosso cérebro? “Agora” leia-se “amanhã na Católica”, onde vamos todos estar com uma puta de uma bezana que provavelmente vamos ter de descer a estrada da Mata a rebolar tal uma pedra rolante (já dizia o outro). Estava eu a dizer, odeio pessoas que têm a mania que são contra alguma coisa. Aquelas pessoas que só não gostam de música portuguesa porque é coisa de cotas ou que não usam roupa decente porque dizem que não gostam de ser iguais aos outros, mesmo que estejam mortos por comprar a peça de roupa giríssima que aquela rapariga mais popular da escola tem igual. Sinceramente estou farto de escrever e nem sei porque é que comecei a escrever esta merda. Talvez seja o meu neurónio da estupidez a dar as ultimas antes do seu sacrifício alcoólico... ou então estou mesmo com frio. Estas e outras questões serão respondidas no próximo episódio de “Tudo em Família”!
segunda-feira, setembro 19, 2005
Medíocre Bad Guys?
Conversamos por aquela rua abaixo despreocupados, independentes. O Mundo é nosso e sabemo-lo. Tivemos sorte, foi-nos dado algo… somos dotados, temos aquela magia, aquele poder para mudar o que nos rodeia e tornar este globo um lugar melhor – como tu tanto gostas de dizer. Somos felizes e discutimos ideias, sinceramente irrelevantes, que pensamos que nos aperfeiçoarão. Idealizas e concretizas, sempre será assim. Passamos aquela estrada movimentada, tu pela passadeira como sempre fazes, e chegamos ao nosso destino. Uma loja de Molduras Rápidas que ainda tem 062 no contacto, como eu sempre saliento apenas para brincar contigo. Olho para ti e tu para mim, com aquele ar de satisfação que tu sempre acarretas. “São só três meses, puto. No Natal a gente vê-se!” dizes tu. “Só…”, confirmo. Já tinha pensado neste momento, admito. Com lágrimas nos olhos, talvez. Mas não desta vez. Elas queriam sair mas tentei ser forte. Dei por nós a falar de coisas sem interesse e a evitar aquele “Curto-te bué, puto” ou aquela lágrima que tanto apetecia. Não é todos os dias que se conhece alguém como tu… Essa tua mistura de Inteligência Brilhante com Sentido de Humor e um pouco de Loucura… Esta nossa amizade que não se mantêm pela frequência mas sim pela intensidade, indescritível. E a mim, sempre tive uma palavra para tudo, e faltou-me a expressão para descrever o sentimento. Demos um abraço amigo e discutimos mais uma vez pormenores desnecessários. Perguntei-te as horas e relembrei a minha aula de Português, pedindo-te pela enésima vez para me acompanhares à escola apenas para estar mais uns meros minutos contigo. Mais uma vez recusaste. “Tenho muito que fazer, puto” afirmas. Depois de mais um aperto de mão, desejo-te boa viagem e parto com tanto sentimento dentro de mim que gostava de ter tido coragem para exteriorizar…
Ruben Maia, que enfrentas a vida com um sorriso e são pessoas como tu que nos fazem perder a vontade de cagar nesta merda toda e abandonar os amigos. E pela tal lágrima, que realmente saiu, ao reler este texto…
domingo, setembro 18, 2005
Arranjas-me um Euro?
Quem é que nunca se virou para um amigo e disse “Vamos ali.”? Pois é meus caros amigos, são estes pequenos acontecimentos que definem o conhecimento empírico que tanto Charles Darwin falava quando formulou a terceira lei de Newton.
Bons dias. Andava eu muito bem pelo Daiquiri (a ver pitas) quando, de repente, me deparo com a seguinte situação: Mas que porra é que eu vou comer na terça-feira ao pequeno-almoço? Quer dizer, um gajo, afinal de contas, só deve comer dois ovos estrelados por semana! Rapidamente me apercebi que não era o único que me debatia com tão pertinente questão. Olhando à minha volta, pude observar vários transeuntes numa aflição tremenda de onde poderiam comprar Chocapics, leite ou até Água Ardente a essa hora tardia. E como não podia deixar de reparar, hoje faz sol e amanhã temos escola. Porém, mesmo tendo os factos referidos em conta, depois de amanhã poderá até nevar ou mesmo ocorrer um incêndio florestal na zona das Caldas da Rainha! Perante estes factos quem conseguirá ficar indiferente? Ainda por cima ainda não sei o que vou comer nessa manhã e essa obscenidade está-me mesmo a chatear a mioleira fodasse. Aquilo (ou isto) autocarros é uma coisa muita gira, sinceramente. Têm aquelas coisas vermelhas que eu não me lembro o nome. Alguns já tiveram até. A maior parte deles possuem rodas, pessoas e hologramas de Basebol. Por vezes, em casos obtusos e pouco frequentes, vejo-me deparado com um rio de vomito e é então que grito: “Fodasse Akira, vai mas é para o caralho que isso cheira mal como a merda.” deixando claro o meu ponto de vista relativamente ao som que ontem passou na discoteca Green Hill (a discoteca do momento, onde a noite acontece).
Bem, podia-me alongar e discutir as vantagens fiscais de ter um marido que não desconta para o IRS e três filhos menores de idade, mas com certeza o ressacado leitor terá mais que fazer. “Tens razão” responde, esgazeado, enquanto vomita para dentro da bacia ao lado do teclado já com restos da ceia nocturna que tão inteligentemente caiu mal no estômago.
Mi Scusi!
Dedico este texto a aquelas pessoas que a primeira pergunta ao acordar hoje foi “Mas que merda é que eu fiz ontem à noite fodasse?”.
quinta-feira, setembro 15, 2005
Eles são irmãos?
Mas que merda foi esta? Mas que merda é esta? Mas que merda será esta? Há merdas que podiam ser merdas mas depois foi-se a ver e já eram merdas e afinal ainda estavam para ser merdas. Há gajos que são uns merdas mas depois vai-se a ver e até são porreiros e afinal de contas até nos tínhamos enganado em relação ao nosso julgamento inicial. Há gajos conas como o meu parceiro mas que um gajo até curte para conar. Há gajos com o nosso amigo Tostas que gosta do spider-man e passa noites a fazer “fssst”.
Com isto tudo pode-se concluir que depois das sete e meia da tarde o mais provável é anoitecer e fica a questão pendente: O que é mais tarde? Meia-noite ou quatro da manhã?
Boas férias.
Para ti Diana, que nos iluminas com o teu Discernimento.
segunda-feira, setembro 12, 2005
Erva ou Bolota?
Hoje tive um sonho. Sonhei que todos os povos estavam unidos. Sem distinções raciais, físicas, morais, religiosas… Uma sociedade utópica, praticamente uma Anarquia, onde cada qual fazia o seu trabalho de bom grado e partilhava o seu fruto com o próximo sem necessidade de pedidos ou obrigações. Poderíamos deambular pelas ruas sem receio de ser abordado negativamente pelo próximo, sem medo de ser insultado ou agredido. A Natureza era respeitada. Medidas ambientais tinham sido tomadas e agora os transportes públicos não poluentes eram o meio de transporte mais utilizado. Cessaram os incêndios ou qualquer tipo de detritos no chão. Pobreza ou qualquer doença relacionada com insuficiente sanidade eram problemas do Passado e o nível de evolução era tremendo. Não haveria mais seca nem água gasta inutilmente. A fauna e a flora abundavam fora dos espaços urbanos, agora reduzidos graças ao grande desenvolvimento imobiliário. Um raio de luz atinge os meus olhos e acordo. Levanto-me lentamente e compreendo. Essa sociedade, perfeita, está ao nosso alcance! Um pequeno gesto da parte de cada um de nós… Uma pequena acção de boa vontade… Todos juntos… Seria tão fácil mudar o mundo. Levantei-me. Espreguicei-me e dirigi-me à gaveta da cómoda junto à cama. Pensei durante breves momentos… Podia mudar o mundo! Podia tornar este lugar a que chamo casa um sitio melhor… mas decidi cagar nessa merda toda e ir fumar uma. Que moca do caralho, fodasse!
sábado, setembro 03, 2005
As estrelas do mar têm cerebro?
Como eu estava justamente a dizer à outra:
“À e tal e coiso. E ele: “à e tal e coiso... Está bem. Mas não foi isso que tu disseste”. Ao que responde: “Eu disse que podia ser ou não ser à e tal e coiso” e ficamos todos numa grande alhada porque ninguém sabe quem é quem e o cavaco silva se fosse uma cavaca até podia ir para a pirâmide das cavacas. Dai o “à e tal e coiso”!”
E parece que não mas isto da política dá que pensar. Será que amanhã vou para a praia ou para a piscina? Se vou dormir fora será melhor levar a Gilete ou uma descartável? São todas estas perguntas difíceis que me atormentam e apavoram esta breve mas tão densa vida. Deitado no sofá a ver os Simpsons na Fox, penso na vida enquanto respondo uma mensagem a uma pita qualquer… Porque é que as pessoas hoje em dia são todas malucas? Todos nós já sofremos desilusões amorosas, intrigas pessoais, fomos dropinados quando pensávamos ter apanhado a onda da nossa vida… tudo isto são coisas que afectam o nosso cérebro e nos deixam moralmente afectados… “Pensava que tu eras insensível”, afirma o apaneleirado leitor enquanto rapa o pelos das pernas. E sou! Conclui tudo isto com a minha apurada observação e frieza relativamente à vida. Usei o “Nós” porque tem um sentido notavelmente mais forte. Sinceramente isto dos católicos é giro. Gostava bastante de encontrar o Santo Graal só para poder gozar com uma cambada de palhaços que andaram a berrar “Guerra Sagrada” durante séculos… Alem disso a ideia de viver para sempre e manter esta beleza que deus me entregou é bastante agradável. Entretanto vou ver se telefono ao estimado colega para ver como está a correr o seu trabalho Undercover on the field. Arrobas em todos vós, meus preciosos leitores..